A aldeia de Alte, no interior do concelho de Loulé, recebe entre 07 e 09 de Junho um total de 22 espetáculos em 12 palcos, com destaque para as atuações de Viviane, Anaquim e Melech Mechaya.

De sexta a domingo o convite é para que o público seja parte da 3.ª edição do festival de fusões artísticas “sempre com propostas muito diferentes para surpreender o público e também os artistas, até porque são, por norma, trabalhos a que os artistas não estão habituados”, disse à Lusa Carlos Norton, diretor do festival Fusos.

A programação está pensada para as crianças, com a colaboração do Centro de Ciência Viva do Algarve e atividades com os alunos da terra, mas também, para os amantes do cinema, música e teatro, incluindo atuações de fadistas em caixas de vidro, músicos em canoas na ribeira, danças do Mundo ou mesmo um concerto em direto de Cork (Irlanda) para os restaurantes de Alte.

Segundo o organizador, o mote é o mesmo desde a 1.ª edição, ou seja, não só fundir “as diversas artes, mas também artistas locais com artistas de fora” o que noutras edições já juntou em palco músicos e artesãos, levando até o público a deixar a sua marca, numa escultura comunitária construída ao longo dos dias do festival.

A 1.ª edição do Fusos, em 2017, apanhou a população da aldeia serrana de surpresa, mas a do ano passado já foi preparada com os habitantes e a Associação Fungo Azul, mentora do festival, acrescentou.

O Conselho Cultural de Alte já a incorporou na sua atividade e toda a aldeia se transforma para ser palco deste festival, cujos espaços são encontrados para se adequarem à programação, nomeadamente, um antigo lagar de azeite, edifícios abandonados, terraços.

A inauguração oficial acontece na sexta-feira às 21:30, com o cerro da Galvana, onde está pintada uma gigantesca bandeira nacional de apoio à seleção de futebol, a servir de base para um espetáculo de música e de luz projetado em todo o cerro e facilmente visível da aldeia.

Viviane é uma das representantes algarvias neste festival, que vai levar uma amostra do seu reportório musical na primeira noite.

De Coimbra, os Anaquim fecham musicalmente o segundo dia e os Melech Mechaya encerram o festival num concerto que tem como cenário natural a Queda do Vigário e que serve de ponte para o Festival Med, que acontece três semanas depois, em Loulé.

O Fusos – Festival de Fusão Artística é uma organização da Associação Fungo Azul com o apoio do município de Loulé e da Junta de Freguesia de Alte.

Todos os eventos são de entrada livre.

 

Por: Lusa