O Portimonense ascendeu, hoje, provisoriamente, ao 10.º lugar da I Liga portuguesa de futebol, ao empatar a um golo no reduto do Vitória de Setúbal, em encontro da 30.ª jornada.

A formação da casa adiantou-se no marcador aos 63 minutos, por intermédio de José Semedo, mas, aos 87, o brasileiro Fuster, entrado na segunda parte, restabeleceu a igualdade.

Na classificação, o Portimonense passou a contar 33 pontos, contra 32 do Vitória de Setúbal, que segue em 12.º.

Jogo no Estádio do Bonfim, em Setúbal.

Vitória de Setúbal - Portimonense, 1-1.

Ao intervalo: 0-0.

Marcadores:

1-0, José Semedo, 63 minutos.

1-1, Ruster, 87.

Equipas:

- Vitória de Setúbal: Makaridze, Cascardo, Artur Jorge, Bruno Pires, Mano, José Semedo, Nuno Valente, Rúben Micael (Sávio, 80), Éber Bessa (Zequinha, 89), Berto (Mendy, 62) e Jhonder Cádiz.

(Suplentes: Cristiano, Baba Fernandes, Sávio, Luís Cortez, Zequinha, Kigi Sekgota e Mendy).

Treinador: Sandro Mendes.

- Portimonense: Ricardo Ferreira, Hackman (Ruster, 73), Jadson, Lucas Possignolo, Henrique, Tormena, Paulinho, Pedro Sá, Wellington (Paulinho Boia, 80), Jackson Martínez e Tabata (Chidera, 90+3).

(Suplentes: Gonda, Felipe Macedo, Bruno Reis, Ruster, Fali Candé, Chidera e Paulinho Boia).

Treinador: António Folha.

Árbitro: João Pinheiro (AF Braga).

Ação disciplinar: cartão amarelo para José Semedo (16), Paulinho (21), Henrique (55), Lucas Possignolo (69), Nuno Valente (77) e Jackson Martínez (82).

Assistência: 4.877 espetadores.

 

Declarações no final do encontro Vitória de Setúbal-Portimonense (1-1), em encontro da 30.ª jornada da I Liga de futebol:

- Sandro Mendes (treinador do Vitória de Setúbal): "Não jogamos sozinhos. No outro lado, tínhamos uma boa equipa, com bons jogadores. Entrámos a tentar impor o nosso ritmo, mas nem sempre o conseguimos fazer. Há mérito do adversário.

Estes jogadores têm grande caráter, querer e união. A acabar a primeiro parte, conseguimos ter uma bola no poste. Na segunda parte, já fomos melhores. Não conseguimos somar os três pontos, foi só um, mas importante é somar.

Quando aqui cheguei, as coisas já estavam em andamento. Tivemos um período de adaptação às novas ideias e trabalhamos com o que temos. Já outros clubes aproveitaram muito a janela do mercado.

Houve uma evolução muito grande no que era o futebol praticado e a qualidade de jogo. Fisicamente, não somos inferiores a nenhuma equipa. Temos condições para atingirmos o nosso objetivo, que é ficar na I Liga.

A justiça ou injustiça interessa pouco no futebol. Puxando a brasa à minha sardinha, merecíamos ganhar. No entanto, é o resultado que temos e temos de valorizar o trabalho das duas equipas.

[Empate consentido nos minutos finais pode deixar marcas psicológicas?] Entrei no balneário e vi um grupo de homens de caráter e uma ambição muito grande. Para a semana há mais um jogo e vamos entrar da mesma maneira”.

- António Folha (treinador do Portimonense): "Ainda não temos a tranquilidade que queremos, mas somámos mais um ponto. Fizemos um bom jogo. Tentámos controlar as transições do Vitória de Setúbal, aspeto em que são muito fortes.

Sofremos o golo de bola parada. Até aí, as coisas estavam equilibradas. Resultado ajusta-se ao que se passou em campo. Não temos de lamentar. Fizemos uma excelente primeira parte e podíamos ter marcado.

No primeiro minuto, podíamos ter feito golo e acabámos por sofrer de bola parada. Os jogadores foram incansáveis na procura de um resultado positivo. Acabámos por ser felizes através de um homem pouco provável, que, de cabeça, sendo o nosso homem mais baixo em campo, marcou.

Fizemos uma primeira volta fantástica, perdemos jogadores importantes. Fomos buscar jovens como o Ruster. É do conhecimento da direção e equipa técnica que isto nos podia acontecer. Vamo-nos bater com qualquer equipa. Temos de dar tempo aos jovens. Temos gente com valor.

[Castigos condicionaram?] Não somos só nós. Nesta parte final, a acumulação de cartões amarelos é muita nas equipas. Faltam quatro jogos para terminar. Cabe-nos arranjar soluções e reinventarmos dentro do que temos para nos tornamos competitivos”.

 

Por: Lusa