Embora não se possa falar em longevidade no que toca ao Festival das Camélias, pois o festival vai para a sua 5ª edição pode-se, no entanto, falar na construção e criação de histórias que irão prevalecer por longos anos.

Sendo a Camélia um ícone natural, cultural e patrimonial do concelho não fazia sentido que não existisse um momento em sua homenagem e contemplação. Após 5 anos, existe a certeza e a convicção que Monchique é já uma referência e que reúne em si a distinção de “Jardim do Algarve” e o festival foi e é (mais) um impulsionador deste atributo.

Foi assim que tudo começou: com base no princípio que Monchique tem elementos diferenciadores e únicos e, que seríamos capazes de organizar algo distinto, elegante e digno. Temos a certeza que apaixonámos todos os visitantes, participantes e colecionadores e é com base nesta premissa que arrancamos para esta 5ª edição.

Em edições anteriores a camélia reuniu as artes e os ofícios. Tivemos performances itinerantes. Tivemos teatro circo. Tivemos apresentações de livros. Concertos. Exposições. E acima de tudo tivemos a satisfação de quem organizou e a contemplação prazerosa de quem nos visitou.

Este ano o Festival apresenta-se numa dinâmica diferente, em tom de festival de rua.

O Jardim da Vila irá receber este festival, que vai conferir uma roupagem diferente ao evento.

Vamos ter animação circulante constante. Vamos ter poesia à solta. Vamos ter performances e teatros. Vamos manter, claro está, a exposição de camélias, a mostra de artesanato e doçaria e as duas rúbricas criadas no ano passado: “Ilustra-te” e “Festival Comvida”. Vamos manter a Rota das Camélias.

Vamos receber Rão Kyao, num recital que promete conferir um momento único ao festival.

Ao longo de uma carreira que já dobrou a vintena de anos, Rão Kyao tem-se distinguido pela sua persistente vontade em redescobrir o Oriente. Fazendo uso da flauta de bambu e do saxofone, ele foi encontrando inspiração na música indiana, árabe, africana e chinesa, restabelecendo assim o elo perdido entre a tradição musical portuguesa e o Oriente.

Os mais de 34 álbuns que editou até hoje indiciam, de uma forma muito clara, a intenção expressa de, a cada passo, redescobrir as raízes da música tradicional portuguesa, não temendo, antes pelo contrário, o confronto com as suas fontes primordiais: a música indiana e a música árabe.

Atuando em diversas tournées por todos os continentes, é considerado um “embaixador” da música portuguesa. Um momento, portanto, imperdível!

Tal como a flor, o próprio festival está em constante mutação e a sua natureza obriga a alterações no seu formato, local e programa. E este ano não será exceção!

Acompanhe-nos nesta viagem! Junte-se a nós nos dias 23 e 24 de março e contribua para mais uma história de sucesso.

Discreto e cheio de vida este festival promete captar a sua atenção e interesse, este ano no Jardim da Vila de Monchique.

Quem ainda não nos visitou, em edições anteriores, lançamos um desafio: parta à descoberta com disponibilidade para a surpresa e para o encantamento. Prometemos o empenho na construção e criação de histórias que irão prevalecer por longos anos, na memória de todos aqueles que decidirem deixar-se apaixonar pela beleza desta maravilhosa flor que facilmente nos transporta para o mundo maravilhoso da cor, da alegria e do romance.

 

Por: CM Monchique