No ano em que comemora 66 anos de vida, o Cineteatro São Brás, que abriu as suas portas ao público a 21 de dezembro de 1952, está a ser alvo de obras de conservação e manutenção, de modo a responder às necessidades atuais, num investimento municipal superior a 100.000,00 euros.

Os trabalhos consistem na substituição da Teia de Palco, para que a mesma ofereça condições ideais de segurança para utilizadores deste equipamento que constitui a casa de espetáculos e cultura por excelência da comunidade são-brasense. Decorrem ainda trabalhos técnicos e estruturais onde se inclui a instalação de um novo ecrã para projeção, novos sistemas de abertura de cortinas motorizados e com sistema de comando programado, a instalação de novos equipamentos de boca de cena, sistemas de bambolina, sistema de suspensão de guincho para operacionalidade e manutenção, assim como a substituição de todos os panos e cortinas existentes.

Um investimento previsto e calendarizado no âmbito do Plano de Ação e Regeneração Urbana (PARU) de São Brás de Alportel que aguarda financiamento comunitário a 65% no âmbito da nova reprogramação do CRESC 2020 até 2020.

A autarquia está já a preparar a continuidade desta intervenção, com uma 2.ª fase de trabalhos, que terá por prioridade, a substituição do palco existente.

Ao serviço da cultura, o Cineteatro São Brás tem sido, nos últimos 66 anos, e vai continuar a ser, no futuro, o palco principal para os grandes momentos da comunidade são-brasense. É ponto de encontro, espaço de debate e reflexão, palco de espetáculos das mais diversas manifestações artísticas, ocupando um espaço muito especial o coração dos são-brasenses.

Aliás, o seu nascimento, na década de 50, deveu-se a um grupo de amigos, enamorados da sétima arte, que se juntaram, criaram a empresa “Unidos” e tomaram esta grandiosa obra: construir um Cinema em São Brás de Alportel. Com muto esforço e perseverança, o São Brás Cine inaugurou a 21 de dezembro de 1952, com a exibição do filme “As Duas Causas” que tinha por protagonista a atriz são-brasense Mariana Vilar.

 

Por: C M de São Brás de Alportel