A distrital do PSD do Algarve defendeu hoje, na sequência do incêndio que deflagrou em Monchique, que as autoridades investiguem as causas do sinistro e que sejam adotadas medidas «para punir exemplarmente» os seus autores.

Em comunicado, a comissão política distrital do PSD/Algarve solicitou que “as autoridades competentes se empenhem em apurar as causas do incêndio e que, se se demonstrar que há indícios de mão criminosa, se tomem todas as medidas para punir exemplarmente os responsáveis”.

“O PSD Algarve entende que perante um fogo destas dimensões, o qual seguramente acarreta prejuízos significativos, se apoie quem precise, seja na reconstrução de edificado, seja no restabelecimento do potencial produtivo”, acrescentou a nota enviada à Lusa.

A estrutura distrital social-democrata, perante o incêndio que lavra desde sexta-feira, enviou “um abraço fraterno a todos os monchiquenses”, através do presidente da autarquia, “que têm enfrentado com coragem esta provação”, e agradeceu “a todos as forças de combate cujo empenho e dedicação têm sido tão notáveis”.

“Registamos também reconhecidos a mobilização dos algarvios que procuram auxiliar as populações tocadas pela tragédia, com ações solidárias de grande importância”, frisaram os sociais-democratas na mesma nota.

Os sociais-democratas expressaram “votos de rápida recuperação a todos os feridos, esperando que não se registem mais vítimas”.

A distrital do PSD disse ainda tomar como “ofensivas as declarações do ministro Eduardo Cabrita”, quando afirmou que a situação no passado fim de semana prova que o trabalho do ano anterior “valeu a pena e que produziu resultados”.

A afirmação do ministro da Administração Interna “não é mais que um triunfalismo absurdo que causa compreensível transtorno e indignação a muitos afetados que assistem impotentes ao flagelo do incêndio de Monchique”, considerou o PSD.

O incêndio na serra de Monchique, no distrito de Faro, deflagrou cerca das 13:30 de sexta-feira, na localidade de Perna da Negra, tendo obrigado à evacuação de várias localidades.

Ao início da tarde de hoje, a Proteção Civil informou que 95% do perímetro do fogo foi dominado, mas posteriormente registaram-se diversos reacendimentos.

As chamas atingiram, além do concelho de Monchique, o de Silves (também em Faro) e o de Odemira (Beja), mas no concelho alentejano as chamas já foram apagadas.

 

Por: Lusa