Apesar do silêncio a que têm estado remetidos, os agrupamentos escolares do concelho de Loulé têm-se deparado com dificuldades financeiras acrescidas desde o início de 2018, fruto da não transferência de verbas por parte da Câmara Municipal.

O PSD/Loulé sabe que a situação é particularmente sensível nos agrupamentos Eng. Duarte Pacheco e Padre João Cabanita, em Loulé, e Dra. Laura Ayres e Dom Dinis, na cidade de Quarteira, já que, ao contrário de anos anteriores, a autarquia não fez ainda qualquer adiantamento ao abrigo do protocolo de transferência de competências celebrado com aquelas entidades.

Sabemos também que o protocolo para o corrente ano não foi ainda sequer oficialmente celebrado, o que se explica apenas com a total inoperância dos serviços municipais, cujo deficiente funcionamento, numa área tão sensível como a Educação, é totalmente inaceitável.

Numa altura em que o executivo liderado por Vítor Aleixo se limita a acumular dinheiro em bancos, não há justificação possível para um cenário que obviamente afeta o bom funcionamento das escolas no concelho de Loulé e que seria facilmente evitável se a autarquia operasse de forma eficaz.

Este acaba por ser mais um sinal flagrante da manifesta desorganização interna da Câmara Municipal de Loulé, que resultou de uma infeliz alteração orgânica operada pelo Partido Socialista após a vitória nas eleições autárquicas.

Para ultrapassar esta situação grave, o PSD/Loulé exige que a equipa de Vítor Aleixo formalize de imediato o protocolo com os agrupamentos escolares, para que estes possam receber a curtíssimo prazo a primeira tranche das verbas de que tanto necessitam para assegurar um funcionamento minimamente condigno e evitar prejudicar os jovens estudantes do nosso concelho.

                   

Pela Comissão Política de Secção do PSD/Loulé