O Pacto de Estabilidade e Crescimento firma o compromisso do país em relação a um vasto conjunto de matérias, entre as quais os principais investimentos públicos que quer realizar até 2022. Ou seja, nesta e na próxima legislatura.

Foi, por isso, com muita insatisfação que o PSD Algarve verificou que nos investimentos em novos hospitais, a realizar até 2022, não consta o novo hospital central do Algarve, embora constem cinco novos hospitais para o país.

Recorde-se, a este respeito, que dos estudos técnicos promovidos pelo Governos o Algarve figurava como a segunda prioridade a nível nacional. Não obstante, serão investidos mais de 500 milhões de euros em novos hospitais, em alguns casos em hospitais que tinham ficado classificados atrás do Algarve - casos de Évora ou Seixal -, e noutros casos hospitais que nem estudados foram - Sintra e Funchal.

A decisão de deixar o Algarve para trás já era conhecida por força do Orçamento de Estado de 2017 e 2018, o que não se sabia era que o Algarve não fica apenas para trás, mas desaparece das opções do Governo.

Estes factos são da maior gravidade e são antagónicos com a afirmação de que a saúde no Algarve é prioridade para o atual Governo. Não é. Os resultados atestam-no. O investimento demonstra-o.

Ficam os algarvios, por isso, a saber que se o PS ganhar as próximas eleições não haverá novo hospital e a degradação dos serviços perdurará.

 

A Comissão Politica Distrital do PSD/Algarve