Para tal, a Entidade de Turismo apela à participação na Consulta Pública que decorre até dia 16 de abril em www.participa.pt.
A RTA volta assim a exigir a suspensão imediata dos contratos de prospeção e exploração de petróleo ao largo da Costa Vicentina, considerando imprescindível a realização de uma Avaliação de Impacto Ambiental. Em causa está a utilização de substâncias tóxicas e métodos que podem ser prejudiciais para a saúde humana e para o meio ambiente, elevando os riscos sísmicos; o impacto no quotidiano e na fixação da população; e ainda o impacto nefasto no Turismo, o sector de atividade de maior relevância para a economia do Algarve e do país, com grande enfoque para o Turismo de Natureza. O Algarve pretende continuar a ser um destino natural que prima pela segurança, pela qualidade das suas infraestruturas e pela excelência da sua oferta. A Avaliação de Impacto Ambiental também é essencial para avaliar as implicações climáticas, no aquecimento global, e no compromisso do Governo com a descarbonização.
«O Turismo do Algarve apela a todos os algarvios e a todos os portugueses que participem ativamente nesta Consulta Pública para impedir que este projeto altamente poluente e perigoso possa pôr em risco os ecossistemas e a qualidade de vida na Região», reforça Desidério Silva, Presidente da RTA.
Depois de duas consultas públicas em que 42 mil pessoas e os autarcas se expressaram negativamente sobre este projeto, por contínua pressão de diversas entidades como a RTA, o Governo abriu uma terceira consulta pública para determinar a necessidade de uma AIA. Para participar, é necessário registar-se em www.participa.pt, pesquisa o projeto “Santola” e deixar uma opinião.
Por: Emirec