No passado dia 16 de fevereiro, uma delegação do PCP, integrando o deputado Paulo Sá eleito pelo Algarve, visitou o Centro de Medicina Física e de Reabilitação do Sul (CMFRS), situado em S. Brás de Alportel, inteirando-se das dificuldades que esta unidade de saúde tem enfrentado para a contratação de profissionais de saúde.

Atualmente, em consequência da falta de profissionais de saúde, apenas 18 das 54 camas de internamento estão disponíveis no CMFRS. Ou seja, dois terços da capacidade de internamento desta unidade de saúde está desaproveitada.

Para ultrapassar esta inaceitável situação, o Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve, juntamente com a Direção do CMFRS, definiu o objetivo de passar, no imediato, de 18 para 36 camas de internamento e, até ao final do corrente ano, de 36 para 50 camas.

Assim, em setembro de 2017 foi iniciado um processo de contratação de 11 enfermeiros. Contudo, esse processo encontrar-se-á bloqueado no Ministério das Finanças desde o passado mês de dezembro, impedindo a concretização do objetivo de duplicação, no imediato, do número de camas disponíveis.

Para a concretização da segunda parte do objetivo – passagem de 36 para 50 camas de internamento até final de 2018 – será necessária a contratação de mais profissionais de saúde, designadamente fisiatras, enfermeiros, terapeutas da fala, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.

Assim, o Grupo Parlamentar do PCP, por intermédio dos deputados Paulo Sá e Carla Cruz, questionou o Ministro da Saúde, dirigindo-lhe as seguintes perguntas:

  1. Por que motivo o processo de contratação de enfermeiros para o CFMRS, iniciado em setembro de 2017, ainda não está concluído?
  2. Confirma o Governo que o processo se encontra bloqueado no Ministério das Finanças desde finais de 2017? Que medidas, urgentes, serão tomadas para desbloquear o processo, permitindo que o CMFRS passe, no imediato, de 18 para 36 camas de internamento?
  3. Que medidas serão adotadas para garantir que o próximo processo de contratação de profissionais de saúde para o CMFRS, que permitirá passar de 36 para 50 camas de internamento até finais de 2018, não sofrerá atrasos nem ficará bloqueado?

 

Por: PCP