As receitas da hotelaria no Algarve cresceram 13,1% nos primeiros onze meses de 2017, face a igual período de 2016, refletidas por um número recorde de 18,5 milhões de dormidas, segundo dados divulgados pelo INE.

Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que o volume global de receitas no Algarve ultrapassou os mil milhões de euros, entre janeiro e novembro do ano passado, representando um crescimento de 13,1% comparativamente com o período homólogo do ano anterior.

A faturação é justificada com o total de 18,5 milhões de dormidas, verificando-se um aumento de 5,4% comparativamente com o mesmo período de 2016.

De acordo com os dados do INE, só em novembro de 2017, o Algarve concentrou 20,8% das dormidas em solo nacional, registando 652,9 mil dormidas (+3,8% face a novembro de 2016), recebendo 151,6 mil hóspedes (+2,8%), verificando-se uma ligeira subida na estada média (4,31 noites), contrariando a tendência do país.

Para o acréscimo do número de dormidas em novembro de 2017, contribuíram principalmente os mercados estrangeiros, com um total de 73,5% dos hóspedes.

Embora se verifique um recuo do mercado britânico, o Reino Unido continua a ser o principal mercado emissor de hóspedes para o Algarve, seguido pela Alemanha, Espanha, França e Holanda.

Para o presidente da Região de Turismo do Algarve, os dados revelados pelo INE, antecipam “mais um ano recorde para a região, fruto do excelente trabalho que todo o setor turístico está a desenvolver”.

Desidério Silva sublinhou que o Algarve “consolida, assim, o seu crescimento de um modo sustentado e ao longo de todo o ano”, assegurando que será dada continuidade aos investimentos em programas complementares ao sol e mar, de forma a manter a região como destino atrativo.

“Iremos continuar a investir em programas complementares, como o 365 Algarve, o Cycling & Walking, o turismo de natureza e a gastronomia e vinhos, entre outros produtos, para fazer do Algarve um destino atrativo para os turistas nacionais e internacionais, durante todos os meses do ano”, frisou o presidente da RTA.

Desidério Silva sublinhou que os dados do INE apontam para um final de ano de 2017 com resultados históricos, efeito da diversificação da oferta turística que tornou a região mais sustentável durante todo o ano.

 

Por: LUSA