Cerca de 50% dos promotores associados que responderam ao inquérito indicaram, segundo o Dinheiro Vivo, que houve um aumento da atividade no segmento da habitação, seguida do comércio, com 21%, e da área de escritórios, com 19%. No que diz respeito aos imóveis transacionados, 50,5% dos promotores indicam que houve um aumento de operações no mercado habitacional. Deste total, cerca de 6% apontam para um crescimento de 50% a 75% e 8% estimam mesmo que este possa ter chegados aos 100% ou perto disso comparativamente a igual mês do ano passado.
Os inquiridos identificam o segmento habitacional como aquele que é marcado pelo maior aumento de vendas. As tipologias T2 foram mais vendidas em novembro, seguidas dos T3 e T1. Os preços, por sua vez, oscilam entre os 75.000 e os 125.000 euros, segundo as respostas de 35,6% dos promotores imobiliários. E quanto tempo demoram os imóveis a ser vendidos? A maioria dos promotores (42,57% dos inquiridos) refere entre quatro a seis meses.
Arrendamento a estabilizar
Segundo o barómetro da APEMIP, e de acordo com as respostas de 44,55% dos participantes, este mercado corresponde a até um quarto da procura residencial. Perto de 22,7% admitem que pode chegar a 50% da procura. Ainda assim, e se forem analisados os dados de novembro do ano passado, verifica-se uma estabilização no mercado de arrendamento.
Quem se destaca no estudo é o investimento estrangeiro. Em novembro, revelam os dados, os imóveis vendidos a estrangeiros chegam a valer perto de um quarto dos negócios realizados. Os franceses são os que mais imóveis compram em Portugal (63,37% das respostas dos promotores). Seguem-se os brasileiros (49,5%) e os britânicos (17,82%).
Por: Idealista