O Bloco de Esquerda de Lagoa dá início a um novo ciclo político interno com a constituição de uma nova Comissão Coordenadora Concelhia.

a. No dia 25 de novembro realizaram-se eleições, onde foi apresentada uma lista única de nove membros. Na tomada de posse, três dias após o ato eleitoral, foi eleito o secretariado que irá assumir a liderança da equipa, composto pela nova Coordenadora, Andreia Pais, com 30 de idade, eleita deputada municipal em outubro, Miguel Moreira, 38 anos e Célia Palma, com 48 anos e que juntos constituem o novo secretariado. Do grupo fazem ainda parte o anterior Coordenador, Jorge Ramos, e deputados municipais antecedentes, David Roque e Aníbal Almeida, bem como os militantes João Teixeira, Dóris Peleira e Paulo Vacondeus.

Esta equipa renovada apresentou uma moção estratégica intitulada “CIDADANIA VIVA EM LAGOA!”, que procura responder a vários anseios da população local. O plano de ação para o biénio 2017-2018 contempla as linhas políticas gerais o documento nacional “Manifesto Autárquicas 2017 – Cidadania Viva!” e nas políticas internas da concelhia, fruto das reflexões apresentadas nas reuniões organizadas após as eleições autárquicas de um de outubro de 2017.

O BE-LAGOA defenderá uma política que promova:

1. O acesso à habitação condigna e economicamente suportável;

2. A reabilitação do edificado existente e dos núcleos históricos remanescentes;

3. O acesso a água de qualidade e ao saneamento públicos;

4. A qualidade e segurança alimentar prestada por entidades de serviço público;

5. O acesso à saúde, a médicos de família, centros de saúde e hospitais;

6. A prestação de apoio domiciliário aos mais idosos;

7. O acesso à educação e a boas condições escolares;

8. A mobilidade, com enfoque nos transportes coletivos, nos transportes suaves (bicicleta) e na fácil circulação das pessoas com dificuldades de mobilidade;

9. A gratuitidade da A22-Via do Infante, para diminuir o trânsito na EN125;

10. A redução das emissões de CO2, através do recurso a energias alternativas e da eletrificação da frota automóvel municipal;

11. A existência de espaços verdes urbanos que promovam o lazer, o desafogo urbano e a oxigenação do espaço;

12. A segurança pública, sem a privação das liberdades e direitos individuais;

13. O trabalho assente em atividades tradicionais ambientalmente sustentáveis e que valorizam produtos e práticas ancestrais;

14. A segurança laboral, física e contratual;

15. A valorização do património material e imaterial local, através de políticas ativas de classificação e intervenção;

16. A defesa dos valores naturais do concelho, com especial destaque para a zona ribeirinha do Arade (Rede Natura 2000), orla costeira e zonas húmidas de Lagoa;

17. A participação cidadã, através da consulta (referendos e petições) e do Orçamento Participativo e do Orçamento Participativo Jovem, da ativação dos diversos grupos de trabalho municipal, como o Conselho Municipal Para a Juventude;

18. A descentralização das reuniões da Assembleia Municipal e a sua transmissão em direto ou diferido por meios audiovisuais apropriados;

19. O sistemático recurso ao concurso público ao invés da contratação pública por ajuste direto.

 

Por: Bloco de Esquerda