O Governo e o PCP terão chegado a acordo nas negociações para o Orçamento do Estado de 2018 (OE2018) relativamente à subida do valor mínimo a partir do qual os contribuintes são tributados. Ainda assim, o PCP quer levar o acordo mais longe, alargando-o a todos os salários brutos até 960 euros por mês.
“Em causa está a decisão de aumentar dos atuais 8.500 para os 8.850 euros anuaiso valor mínimo a partir do qual os contribuintes pagam impostos sobre o rendimento (IRS). No caso dos contribuintes que atinjam o valor máximo de deduções específicas – que podem chegar aos 4.100 euros –, esta alteração conduzirá a uma tributação dos rendimentos anuais até 12.950 euros (925 euros mês)”, escreve o Jornal de Notícias.
Apesar do acordo alcançado, o PCP pretende elevar a fasquia e vai defender um ainda maior alívio fiscal. Sabe-se que os comunistas, não satisfeitos, querem alargar a isenção aos salários brutos até 960 euros por mês, o que significa que terão de conseguir um acordo com o Governo até ao final das reuniões para a elaboração da proposta do OE2018, a ser entregue na Assembleia da República esta sexta-feira (dia 13 de outubro).
Ainda assim os contribuintes só vão sentir o impacto da medida em 2019, uma vez que em 2018 deverão continuar a ser feitas as normais retenções na fonte, de acordo com o escalão de cada um. Segundo a publicação, só depois da declaração anual relativa a 2018 é que haverá um acerto de contas e respetiva devolução de verbas retidas aquando do pagamento dos salários.
Por: Idealista
