A sua construção já estava prevista no âmbito do projeto inicial do aterro sanitário, nomeadamente, na segunda fase de implantação do mesmo, com o propósito de ampliar a capacidade de deposição dos resíduos indiferenciados recolhidos nos concelhos do Sotavento Algarvio.
A nova célula, que está a ser construída com as melhores técnicas disponíveis de preservação ambiental, de modo a garantir a impermeabilização dos solos e a proteção dos aquíferos, permitirá fazer a receção de cerca de 130.000 toneladas de resíduos por ano, prevendo-se um tempo de vida útil em exploração de 10 anos.
O sistema de proteção ambiental existentes no fundo da célula é composto por:
- camada de regularização basal com 0,50 m de espessura média;
- geocompósito bentonítico;
- geomembrana em polietileno de alta densidade, com 2,0mm de espessura;
- geotêxtil não tecido de 500gr/m2 (proteção da mecânica);
- camada drenante com espessura de 0,50m;
Os taludes são compostos por:
- camada de regularização basal com 0,50 m de espessura média;
- geocompósito bentonítico;
- geomembrana em polietileno de alta densidade, com 2,0mm de espessura;
- geotêxtil não tecido de 500gr/m2 (proteção da mecânica);
No fundo da célula terá uma rede de drenagem para captação dos efluentes produzidos, os quais serão encaminhados para tratamento na Estação de Tratamento de Lixiviados.
À medida que a célula for sendo explorada, serão construídos drenos de biogás, que irão permitir a desgaseificação da massa de resíduos e consequente captação para a produção de energia elétrica.
A empreitada, avaliada em 4 milhões de euros, deverá ficar concluída num prazo máximo de 16 meses, esperando-se com este investimento obter um volume de encaixe de 1.200.000m3 para a deposição de resíduos.
Por: Algar