O grande dinamismo que está a viver o setor imobiliário, com o número de transações de compra e venda de casas em máximos de 2010 (perto de 130 mil), está a ajudar a engordar os cofres do Estado.

No primeiro semestre deste ano, só o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) registou uma taxa de crescimento da receita de 23,6%, face ao período homólogo. E no cômputo global, as autarquias encaixaram mais de 1150 milhões em IMT e Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). 

Os números da última Síntese da Execução Orçamental, referente a junho de 2017, refletem "o maior dinamismo do mercado imobiliário", assinala a Direção Geral do Orçamento (DGO) confirmando os resultados do Instituto Nacional de Estatística (INE) que revelavam não só o aumento do número de habitações vendidas, mas também do valor das vendas, no primeiro trimestre de 2017.

Os resultados do primeiro semestre fazem antever números recordes em receita de impostos sobre o património, superando 2016 que tinha registado os valores mais altos desde 2010, em sede de IMT. 

A DGO revela que no período de janeiro a junho deste ano, a receita fiscal da Administração Local cresceu 10,1%, um aumento suportado essencialmente pelos contributos do IMT, cuja taxa de crescimento da receita foi de 23,6%, e do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), que cresceu 3,8%.

Em seis meses, o IMT e o IMI totalizam 1150,6 milhões de euros dos quais as transações representam 420 milhões e os impostos sobre a detenção de património imobiliário 730,6 milhões de euros.

 

Por: Idealista