O apelido Vallarino virá de Vallauris, comuna de Nice. Existe desde a República Romana (509-27 a.C) e deu origem a uma família nobre de Bolonha já existente no século XI (G. B. di Crollalanza, 1878). No brasão da família (fig.) lê-se "In Valle Quiescit“, ou seja, “Jaz no Vale”.
No Algarve, Valarinho terá origem no chefe do Porto de Faro (1520), Fernan Vallarino, nobre patrício Genovês.
Vicente Simões Valarinho que deve ser, tal como os seguintes, descendente do Genovês Fernan, casou com Leonor de Sárrea. Foi Cavaleiro Fidalgo da Casa de D. João III (1521-57) e com a esposa instituíu (1545) morgado e capela de Sebastião da Sé de Silves (http://gw.geneanet.org/).
Sílvia Valarinha casou em Loulé em 1563 com Francisco Rodrigues.
João Valarinho nasceu em cerca de 1570 no Ameixial, foi casado com Maria da Costa e era vivo em 1628.
Beatriz Valarinha nasceu em cerca de 1570 na freguesia de S. Clemente, Loulé, foi casada com Domingos Vaz e faleceu antes de 1629.
Catarina Valarinha nasceu em cerca de 1580 em S. Brás de Alportel e casou com Francisco Lopes.
António Valarinho nasceu em cerca de 1600 em S. Bárbara de Nexe (filho de Margarida Coelha) e casou com Domingas Viegas.
Manuel dos Ramos Valarinho, de Loulé (filho de Pedro Anes e de Catarina Vitória), foi casar a Portimão, em 1629 com Joana Gomes (filha de Francisco Gomes e de Maria Fernandes).
Domingos Afonso Valarinho nasceu em S. Brás de Alportel em 1626 (filho de Bartolomeu Afonso e de Genebra Lopes) e casou com Isabel Correia (filha de Jorge Botelho e de Maria Correia), tendo falecido antes de1681. Genebra Lopes voltou a casar com Francisco Martins em Estoi, em 1635, onde faleceu.
Nota: Não confundir com Vilarinho, tirado do lugar do mesmo nome em Monção (Armorial Lusitano, 1961), adoptado por Rodrigo Álvares Vilarinho (séc. XIII) e sua descendência. Joham Vilarinhos, que em 1524 (A. V. Loulé, 2014) pede licença para “queimar e tirar corcha he casqua”, pode estar relacionado com o sítio dos Vilarinhos em S. Brás de Alportel.
