No dia em que o verão oficialmente se inicia, o PSD/Algarve dá por concluído o processo de escolha dos seus candidatos à presidência dos dezasseis municípios algarvios.

Um processo assente na orientação estratégica aprovada pelo PSD/nacional, a qual pugna pela "abertura e disponibilidade para a criação de consensos alargados – envolvendo movimentos espontâneos ou organizados da sociedade civil e outras forças políticas – que permitam apresentar soluções de governação local que corresponda aos legítimos interesses e ambições da comunidade e que, , seja «capaz de alavancar o crescimento sustentável, a coesão social, a igualdade de oportunidades e o emprego» e que no caso do Algarve se traduz na necessidade de se inaugurar «um novo ciclo de desenvolvimento, capaz de produzir uma inequívoca resposta de base local aos desafios» da região «e às legítimas ambições das pessoas». E que promova a «consolidação e do aprofundamento das políticas de incremento da qualidade de vida e da extensão do tempo de qualidade para as famílias; do critério urbanístico e da defesa da nossa identidade cultural; do conhecimento, do empreendedorismo e do desenvolvimento económico sustentável; da subsidiariedade como prática política e do reforço dos mecanismos de Democracia Participativa como garante da centralidade e vitalidade da Sociedade Civil.»

Como o quadro acima permite observar, dos dezasseis municípios da região algarvia, nos cinco cujos destinos são dirigidos por sociais-democratas, quatro dos atuais presidentes, respetivamente dos municípios de Albufeira, Castro Marim, Faro e Monchique, recandidatam-se, sendo que no Município de Vila Real de Santo António tal não acontece por impossibilidade legal, e em dez deles o PSD concorre em coligação. As coligações são compostas pelo PPD/PSD e CDS-PP, em Castro Marim, pelo PPD/PSD, CDS-PP e MPT em Aljezur e Loulé, pelo PPD/PSD, CDS-PP, MPT e PPM em Alcoutim, Faro, Lagos, Olhão, São Brás do Alportel e Vila do Bispo e pelo CDS-PP, PPD/PSD, MPT e PPM em Portimão, merecendo destaque o facto de três dessas coligações os cabeças de lista não serem militantes social-democratas. Casos de Vila do Bispo (independente), Olhão (independente) e Portimão (militante do CDS/PP).

A terminar, julgamos que merece também destaque a elevada participação de cidadãos independentes nas listas aos diversos órgãos autárquicos, em particular em Olhão e Vila do Bispo a presença de independentes é muito significativa e emana de movimentos espontâneos da sociedade civil, visando sempre e em primeiro lugar a defesa dos interesses das populações de cada um dos concelhos.

Num processo onde foi privilegiado, como critério de escolha, o facto desses homens e mulheres serem pessoas a que reconhecidamente, em cada comunidade, lhes estejam associados predicados como a competência, a idoneidade, a credibilidade e a identificação com os princípios da Democracia e da Social Democracia. Critérios que julgamos ir-se-ão traduzir, após o dia 1 de outubro de 2017, na escolha de uma equipa de autarcas cujos princípios de atuação «assentarão no reconhecido espírito de serviço à região e/ou município, na defesa do interesse das populações locais; no comportamento pessoal, profissional e político orientado por valores éticos inequívocos; na qualidade e competência política reconhecidas, bem como na preparação técnica mais adequada para melhor responder aos novos desafios do poder local; no prestígio regional ou local, capaz de potenciar e ampliar o apoio eleitoral do PSD e no caso das coligações dos partidos que as compõem; e na capacidade e disponibilidade para o diálogo e contacto permanentes, tanto com os eleitores como com as associações representativas da sociedade civil.»

 

Por: PSD