Fez um ano que foi inaugurado no Hospital Particular de Alvor, o Departamento de Medicina Hiperbárica.

Apesar da sua jovialidade, o serviço já atendeu muitos e variados doentes: acidentados de descompressão por mergulho, doentes diabéticos e as suas complicadas feridas, condições súbitas de surdez ou de cegueira, intoxicações por monóxido de carbono, entre outras.

A Medicina Hiperbárica utiliza o oxigénio puro em ambiente hipérbárico como terapia, ou seja, o oxigénio é administrado a uma pressão superior à pressão do nível do mar, sendo o tratamento realizado num equipamento especial chamado câmara hiperbárica. Este aumento de oxigénio nos tecidos favorece todos os processos da cicatrização, sobretudo em tecidos hipóxicos, como é o caso das úlceras diabéticas.

A câmara, a única existente a sul de Lisboa, é do tipo “multi-place” com capacidade para 7 pacientes simultaneamente. A pensar nos casos mais críticos, encontra-se equipada com um ventilador e um sistema de monitorização de sinais vitais, similares aos que se encontram em unidades de cuidados intensivos. A pensar no conforto dos pacientes, a câmara possui também um sistema de ar condicionado e um sistema de entretenimento vídeo e rádio, tornando o tratamento numa experiência agradável.

 

 

Por Grupo HPA