Presentes na apresentação estiveram, Joaquina Matos, Presidente da Câmara Municipal de Lagos, Paulo Morgado, Presidente da Federação de Bombeiros Voluntários do Algarve, e o Comandante Vaz Pinto, Comandante Operacional Distrital da Proteção Civil.
Sobre a questão florestal, Miguel Freitas recordou que esta “requer prioridade, uma priorização politica que não tem tido” acrescentando ainda que “enquanto a floresta não for rentável, dificilmente haverá investimento.” “Com exceção do Eucalipto, todas as outras espécies têm dificuldade em ser rentabilizadas por parte do produtor florestal. Portanto existem aqui a necessidade de haver uma vontade política concreta para ultrapassar esta questão” explica. “O que nós temos que fazer é perceber que a floresta fornece diversos bens à sociedade, como a conservação do solo, a proteção da água, a proteção da biodiversidade, a captação de carbono…Tudo isto representa cerca de 200 milhões de euros e os agricultores são apenas remunerados em 8 milhões de euros. Portanto, é necessária uma vontade política clara e medidas orientadas no sentido de remunerar também estes bens públicos aos agricultores para que a floresta se torne rentável.” É preciso olhar para esta questão de uma outra forma.”, conclui.
Por VA