«Temos assistido a um crescimento no número de potenciais compradores portugueses», diz Cristina Palma Santos, da Engel & Völkers.

O Algarve é um destino de eleição para compradores de casa portugueses e estrangeiros, mas sempre foi um local muito apreciado por consumidores internacionais.

 Atualmente, em contexto de pandemia de Covid-19, e também devido à limitação nas viagens aéreas, aumentou o peso dos clientes nacionais interessados em investir no sul do país. 

O que procuram?

Sobretudo propriedades amplas e com ligação à natureza, refere a mediadora de luxo Engel & Völkers (E&V), adiantando que se trata de clientes portugueses novos que buscam retorno do investimento.

«Os dados anteriores à pandemia mostram que os compradores não residentes representavam quase 40% do valor total dos imóveis vendidos no Algarve.

 No entanto, nos últimos meses temos assistido a um crescimento no número de potenciais compradores portugueses, seja para residência permanente, segunda habitação ou para rentabilização de investimentos através do arrendamento turístico», diz Cristina Palma Santos, Managing Partner da E&V em Albufeira, em comunicado. 

Segundo a imobiliária, o interesse nas propriedades residenciais de luxo no Algarve não registou um abrandamento significativo em consequência da pandemia, tendo sido concretizadas transações de imóveis, mesmo com compradores internacionais, nas últimas semanas.

«Os novos potenciais compradores estão a ser atraídos principalmente por propriedades de grande dimensão, isoladas e com grandes jardins, piscina privada, e vistas panorâmicas da serra algarvia ou do mar.

 Os novos empreendimentos, com acabamentos de qualidade premium, também são os mais desejados pelos potenciais compradores», explica a E&V.

Cristina Palma Santos acrescenta, de resto, que se tem observado «algum interesse de gerações mais novas pelo mercado residencial do Algarve pela qualidade de vida» que a região oferece.

«Há também clientes que começam a ponderar rentabilizar os seus investimentos, no arrendamento das suas propriedades ao ano», adianta.

Também citada no documento, Constanza Maya, Head of Operations and Support da E&V em Espanha, Portugal e Andorra, diz acreditar «que o setor do imobiliário de luxo continuará a registar uma evolução positiva com o início da época de verão».

«Vamos assistir a um efeito de retoma nos próximos meses, especialmente em segmentos premium e novos empreendimentos», afirma.

Por: Idealista