Em 2019, os pensionistas de velhice do regime geral da Segurança Social reformaram-se, em média, aos 64 anos e três meses.

Trata-se do valor mais elevado das últimas duas décadas verificado no setor privado, desde que há dados disponíveis no portal Pordata, da Fundação Francisco Manuel dos Santos.

 Um valor, de resto, que está ao mesmo nível do sistema público da Caixa Geral de Aposentações.

Segundo o Dinheiro Vivo, que se apoia em dados do Pordata, a evolução vai acompanhando a baixa taxa de natalidade e as medidas que foram sendo tomadas no sentido de atrasar a entrada na reforma, aliviando a pressão sobre o sistema de previdência.

De recordar que a idade legal da reforma tem vindo a subir desde 2014, fixando-se no ano passado nos 66 anos e cinco meses, o que significa que os trabalhadores fizeram a passagem para a aposentação dois anos e dois meses antes da idade normal fixada na lei.

Outro dado a reter é o facto do número de pensões com um valor abaixo do salário mínimo nacional ter disparado.

 No ano passado, 1,6 milhões de pensionistas recebiam uma reforma abaixo de 600 euros, ou seja, abaixo do salário mínimo, correspondendo a 54,6% do total de pensões.

Trata-se do valor mais elevado desde 2010.

Por: Idealista