A autarquia admite que esta situação está diretamente interligada com a extinção da Unidade de Saúde Familiar “USF Amendoeira” e com a falta de soluções eficazes para colmatar a ausência dos serviços que eram anteriormente prestados por esta USF.
Entre as principais queixas dos utentes estão a falta de médicos de família, o número insuficiente de consultas do dia que é disponibilizado e as longas filas de espera que se formam até à hora de abertura do serviço para tentar a sorte e obter uma consulta.
Não ignorando que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) vive uma mudança estrutural, debatendo-se com constrangimentos de diversa ordem e que os recursos humanos, técnicos e financeiros devem ser geridos de forma equilibrada e sob os princípios de uma boa gestão, o município defende, no entanto, que o SNS não pode deixar de prosseguir os objetivos para que foi criado e responder às dificuldades que estão a condicionar o acesso digno e confortável das populações aos cuidados de saúde a que têm direito.
No espírito da boa cooperação institucional que sempre tem existido, a Câmara reafirma a sua convicção de que a ARS, com o apoio de todas as estruturas orgânicas da Saúde no Algarve e do barlavento algarvio, saberá responder de forma célere às prementes e urgentes questões colocadas pela população, das quais o município é o seu legítimo porta-voz.